segunda-feira, 15 de julho de 2013

Documentário Inédito sobre o Mercado Público Central de Porto Alegre - 144 Anos

Documentário inédito e exclusivo sobre o Mercado Público Central de Porto Alegre, cuja história remonta de 03 de outubro de 1896, quando foi inaugurado, tendo, sua construção, iniciado em 1894 e hoje, após resistir a três enchentes e três incêndios, comemora neste ano de 2013, 144 anos de existência.

Este vídeo, que nada mais é do que um especial DOCUMENTÁRIO inédito, tem o propósito de preservar a importância histórica e social que o Mercado Público Central de Porto Alegre, criado em 03 de outubro de 1896, à vésperas de completar 114 anos de existência, e que serviu, inicialmente, de meio de ocupação e trabalho dos negros e escravos e açorianos, tem na vida social dos porto-alegrenses e na própria história arquitetônica da Capital Gaúcha, como está amplamente explicitado no próprio vídeo, produzido pelo jornalista, radialista, escritor e HISTORIADOR, Xico Júnior, nascido Francisco Antonio Pagot, filho de Luiz Pagot e de Bililde Antonia Carlotto, no dia 30 de junho de 1944, na cidade de Garibaldi-RS.

O vídeo traz em seu bojo personalidades políticas e artísticas que o frequentaram, como os ex-presidentes Getúlio Dornelles Vargas e João Belchior Goulart (o Jango), os ex-governadores José Antônio Flores da Cunha e Leonel de Moura Brizola, além de artistas de renome nacional e internacional como: a gaúcha Elis Regina (a Pimentinha), os compositores e cantores gaúchos Lupicínio Rodrigues, Túlio Piva e o "rei do tango", o argentino Carlos Gardel, entre muitíssimos outros mais.

Como trilha sonora o vídeo tem as seguintes músicas: Concerto N° 21, Andante, de Wolfgang Amadeus Mozart /// On The Night That We Fell In Love, com Holdem /// Nervos de Aço (de Lupicínio Rodrigues), interpretado por Paulinho da Viola.

sábado, 15 de junho de 2013

Hino do Colégio Maria Auxiliadora, da Congregação Notre Dame - Canoas/RS

Hino do Colégio Maria Auxiliadora, de Canoas-RS.

Este é o Hino do Colégio Maria Auxiliadora, pertencente à Congregação Notre Dame, sediado em Canoas / RS, desde 05 de fevereiro de 1944, e aqui cantado em dueto por Sandra Maria Lopes e Vinícius Martins, que também acompanha ao piano, e gravado em 08 de junho de 2013.

*** Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br

sexta-feira, 7 de junho de 2013

La Storia Della Famiglia Pagot: 92 anos desde a imigração em 1921

VÍDEO - La Storia Della Famiglia Pagot (Parte 1)

Essa é a história da imigração da Famiglia Pagot, que saiu de Gaiarine, Trevino, na Itália, em 23 de julho de 1921, partindo do Porto de Gênova, e desembarcou no Porto de Santos, em São Paulo, Brasil, no dia 09 de agosto de 1921. Em São Paulo trabalharam em diferentes cafezais durante oito anos. E a partir de 03 de setembro de 1929, rumando para o Rio Grande do Sul, passaram a residir, inicialmente, na localidade do hoje município de Montenegro, depois para Torino, sub-distrito de Carlos Barbosa, distrito esse que pertencia ao município de Garibaldi. Aqui no Rio Grande do Sul iniciaram suas atividades cultivando videiras.

Músicas: Mérica, Mérica - Quel Mazzolin di Fiori - Funiculi, Funiculá - Ho Girato L´Italia e El Tirol - Pout Pourri Foclórico - Santa Lucia, todas na interpretação do cantor ítalo-brasileiro Edgar Pozer, natural de Galópolis, então distrito de Caxias do Sul / RS.

* Publicado em 07 de junho de 2013, pelo jornalista e historiador Xico Júnior

quinta-feira, 23 de maio de 2013

XICO JÚNIOR - O novo fenômeno da música sertaneja

Essa gravação e o vídeo foi feita no dia 22 de maio de 2013, quando, ouvindo músicas em vídeos pela internet, me surgiu a idéia de gravar a música "Chance" com minha voz se sobrepondo ao do cantor Amado Batista. E assim surgiu essa obra.

No fundo todos nós temos a vontade de cantar e, quiçá, até mesmo de gravar um disco e se apresentar em público. Mas nem todos são privilegiados com esse talento musical por razões diversas.

No meu caso eu sempre tive vontade de ser cantor, não exatamente um profissional renomado, mas um cantor. Tanto que participei de alguns ensaios com o Coral de Canoas e anos mais tarde fiz parte como "baixo" do Coral do GAPA, em Porto Alegre, com diversas apresentações no Salão de Eventos da SOGIPA - Sociedade Ginástica de Porto Alegre, então com sede ainda na rua Alberto Bins, e também da abertura oficial da FENAC, em 1963, sob a batuta do excelente e competente maestro e compositor Léo Schneider.

Vem antes disso, nos anos sessenta, tentei, como processo experimental, me tornar um cantor. Assim passei a ensaiar com um conjunto que fora batizada de "The Playboys", que ensaiavam numa garagem de uma casa no bairro Fátima. Íamos, o Edison Linck Rocha, que se tornou num excelente contra-baixista, e eu do centro de Canoas até o bairro Fátima a pé para os ensaios. Mas o grupo era tão ruim que acabamos desistindo. Essa decisão acabou por me afastar da música que era uma das coisas que eu mais gostava. Faltou persistência e determinação. Assim o destino me levou para o jornalismo onde me realizei profissionalmente, tanto que persisti nessa carreira por largos 45 anos.

Mas como tenho problemas de "tempo", o que se pode corrigir com ensaios como muitos profissionais músicos já me disseram, acabei sempre protelando e o problema persistindo. Assim, canto, porém fora de ritmo. E para suprir essa vontade de cantar, e até mesmo de ter sido um bom pandeirista, brinco gravando músicas cantadas por outros cantores profissionais, buscando por a minha voz sobre a do cantor que gravou a música. E um dos exemplos vai aqui postado que fiz com a música "Chance", interpretada pelo cantor Amado Batista.

Antes, há alguns anos, havia gravado outras músicas no mesmo estilo, em fita cassete, como uma do gaúcho Bília e "Coisinha Estúpida", gravada por Franck Sinatra e sua filha Nancy Sinatra e a versão em português por Geroge Freedman e também pela dupla Leno e Lílian.

terça-feira, 14 de maio de 2013

EDGAR POZZER: 55 Anos de Música e Emoções

"Edgar Pozzer - 55 Anos de Música e Emoções" é uma homenagem ao grande porta-voz das tradições e cultura musical italiana do Rio Grande do Sul e o melhor intérprete do cancioneiro peninsular no Brasil com  oito discos já gravados.

O cantor ítalo-brasileiro Edgar Pozzer, natural de Galópolis, distrito de Caxias do Sul e nascido no dia 24 de setembro de 1938, é, sem dúvidas, o maior "porta-voz" e o melhor intérprete de músicas italianas do Rio Grande do Sul e, posso arriscar se medo algum , também do Brasil.

Edgar Pozzer iniciou a sua carreira de cantor profissional no programa "A Voz de Ouro ABC", da Rádio Farroupilha, de Porto Alegre/RS.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Delfino Felice Pagot: Um grande tenor que se manteve cantando amadoristicamente

Vídeo homenagem ao primo Delfino Felice Pagot que, além de bom esposo, pai, trabalhador se dedicava com amor ao canto e à Igreja, onde, como grande tenor, cantava a "Ave Maria", entre outras canções religiosas. 

Delfino Felice Pagot ( 24/04/1932 - 24/08/2012) , filho de Felice Pagot e de Lucinda Ângela Dalcin, nasceu em Bento Gonçalves / RS, e casou com Vilma Angelina Marini com quem teve três filhos: Rosângela, Cristiane e Sílvio ...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

OS PRIMEIROS CANTORES DO ROCK DO BRASIL

Os "PRIMEIROS ROCK BRASILEIROS" pela ordem de gravação: NORA NEY, CAUBY PEIXOTO, CARLOS GONZAGA, BETINHO E SEU CONJUNTO, ERLON CHAVES e CELLY CAMPELLO, Já TONY CAMPELLO foi o pioneiro na gravação de TWIST com "Forgive Me" (Perdoe-me).
Emamamamammama - Primeiro gravação de Tony Campello - Lado B do compacto simples gravado em 10/06/1958, cujo lado A tem Handsome boy, com a irmã Celly Campello.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DANILO E AMÉRICO: DOIS IRMÃOS, DOIS CRAQUES


É importante ressaltar que o futebol nos anos 50 não era, financeiramente, tão atraente que permitisse se deixar uma outra alternativa de sobrevivência ou outra oportunidade de realização pessoal e profissional. Os clubes não detinham grandes patrocinadores e os "cartolas" de então eram, de fato, pessoas que se dedicavam ao crescimento e progresso dos clubes sem essa visão mercantilista de hoje, que faz com que os clubes, através de seus "cartolas", movam e movimenta bilhões e bilhões de dólares por ano, estabelecendo o valor dos passes dos jogadores aos milhões de dólares, além do pagamento de salários bilionários aos craques, especialmente os que jogam ou são convocados para a Seleção Brasileira de Futebol ou que jogam nos chamados grandes clubes. Aliás, com raríssimas exceções, praticamente todos os ditos "grandes clubes" brasileiros estão sempre endividados, seja com a compra de jogadores, com problemas de má administração ou, para encargo do povo, com as obrigações trabalhistas e outros encargos ou tributos.

E foi exatamente nos "anos dourados" que meus dois primos Danilo e Américo Pagot se dispuseram a jogar futebol. Inicialmente pelo time da então pequena localidade de Cotiporã/RS e por amor à camiseta e pelo futebol. Depois Danilo, goleiro, foi jogar no Esporte Clube Veranense, da cidade de Veranópolis. E lá permaneceu por pouco tempo devido as razões acima justificadas. Daí, e já casado, partiu aventurando-se pelo Paraná, fixando residência, inicialmente, em São Miguel do Iguaçu e depois transferiu-se para a pequena cidade de Juara, no Mato Grosso, onde ainda mostrava seu interesse pelo futebol, tendo participado da diretoria e da própria construção do Estádio Municipal, que hoje, em homenagem de reconhecimento, é o Estádio Municipal Danilo Pagot.

Já o Américo, grande e determinado zagueiro centra, um pouco mais jovem que o irmão Danilo, seguiu para Caxias do Sul, onde foi contratado pelo extinto Grêmio Esportivo Flamengo, hoje transformado em Grêmio Esportivo Caxias. E lá jogou, pelo que se tem de comprovações, de 1958 a 1960. Não foram poucas as tentativas de clubes com melhor estrutura financeira e patrimonial que o quiseram contratar. Primeiramente foi o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, mas a direção do Flamengo não abria mão do jogador. Meu próprio pai, Luiz Pagot, procurou intervir junto à direção do Flamengo e do Grêmio para que houvesse um acerto e, assim, a transferência do zagueiro Américo Pagot para o Estádio da Baixada Tricolor. Mas a direção do Flamengo manteve-se resistente e insensível. 

Tempos depois emissários da Sociedade Palmeiras, de São Paulo, tentou contratar o jovem e talentoso zagueiro. E mais uma vez a direção do Flamengo foi irredutível, alegando que precisavam do talento e determinação do zagueiro Américo. Dessa forma, diante da resistência e da insensibilidade dos dirigentes flamenguistas, a carreira promissora do zagueiro Américo acabou quando, sem outra alternativa, transferiu-se para um dos clubes de Bagé. E lá, entre noitadas e bebedeiras com companheiros jogadores, Américo foi dando fim à sua até então promissora e importante carreira de futebolista.

Decepcionado e com sérios problemas em uma das pernas, que o impossibilitava de jogar futebol, transferiu-se de mala e cuia para o Paraná, onde já estava o primogênito da família de Antonio e Maria Sartori Pagot, Ferdinando Felice, este bastante estável financeira e economicamente. Mas não demorou muito Américo viu-se privado de uma das pernas, exatamente a que sofrera problemas em Bagé e que originou uma gangrena, obrigando os médicos a amputá-la. Seguia tranquilo e feliz a sua vida na pequena cidade paranaense, quando surpreendentemente viu-se mais uma vez diante de um gravíssimo problema, obrigando a amputação da outra perna. Desiludido pela não concretização do seu sonho de se tornar um grande craque, reconhecido nacionalmente, dado o seu talento futebolístico, caiu numa profunda depressão e assim, de forma lamentável e triste, acabou nos deixando na saudade.

*** Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br
.   

quinta-feira, 25 de abril de 2013

AMARILLYS GONDIN RENZ: A Primeira canoense a conquistar titulo de ambito estadual - 1867

Em homenagem a Amarillys Gondin Renz: minha amiga, minha madrinha de formatura do Curso de Tecnico em Contabilidade (Dezembro de 1966) e primeira garota a trazer um titulo de carater estadual para Canoas em 1967. 

Amarillys Gondin Renz, aquarianafoi a primeira candidata a arrebatar o titulo de beleza "Cinderela do Calcado da FENAC Internacional", em 1967 e a primeira a trazer para Canoas um titulo de beleza de ambito estadual, ocasiao em que ganhou como premio um GORDINI zero, al[em de ter ganho cerca de 400 pares de sapatos, dancou com o cantor Argnaldo Rayol e esteve no Programa da Hebe Camargo.

Ela concorreu em Canoas e venceu. Por sugestao minha foi a Novo Hamburgo participar do concurso de ambito estadual e sugeri que usasse um aplique. Nao deu outra: arrebatou tambem o titulo de "CINDERELA DO CAL;ADO DA FENAC INTERNACIONAL 19678", sendo, assim, a primeira a tambem ganhar o titulo como candidata n'ao representante de Novo Hamburgo.

Logo depois foi agendada uma data especial para recepcionar a vencedora, autoriadades e convidados no Restaurante Panoramico da FENAC, quando, por indicacao do prefeito Hugo Simoes Lagranha, que pontificada a caravana que saiu de Canoas para Novo Hamburgo, foi guindado a Mestre de Cerimonia, tarefa que desempenhei, ainda que pela primeira vez, com orgulho e de forma satisfatoria.

Raul Seixas: O "Maluco Beleza" pai do rock brasileiro

A história do canceriano cantor e compositor Raul Santos Seixas começa com "Raulzito e Os Panteras" (1968), que, em 1963, chamava-se "The Panters".

Raul Seixas

Raul Seixas
Raul Seixas
Foto: © Thereza Eugênia
Informação geral
Nome completoRaul Santos Seixas
Também conhecido(a) comoRaulzito
Maluco Beleza
Pai do Rock Brasileiro
Nascimento28 de junho de 1945
OrigemSalvadorBahia
País Brasil
Data de morte21 de agosto de 1989 (44 anos)
São PauloBrasil
Gênero(s)Rock and roll;
Rockabilly;
Baião;
Country
Rock psicodélico;
Folk
Folk rock
Blues
Acid Rock
Instrumento(s)Vocalguitarra elétrica , violão econtra baixo
Modelos de instrumentosGibson ES-335 (1973 - 1977);
Guild 1954 (1977 - 1989)
Período em atividade1963 - 1989
Gravadora(s)Odeon;
CBS Discos;
Philips/Phonogram;
Warner Music;
Eldorado;
Som Livre;
Copacabana
Afiliação(ões)Os Panteras;
Paulo Coelho;
Camisa de Vênus;
Marcelo Nova;
Edy Star;
Míriam Batucada;
Jerry Adriani;
Sérgio Sampaio
Influência(s)Luiz Gonzaga;
Elvis Presley;
Little Richard;
Chuck Berry;
The Beatles;
John Lennon;
Roberto Carlos;
Frank Zappa;
Led Zeppelin1 2
Bob Dylan
Jerry Lee Lewis3
Raul Santos Seixas (Salvador28 de junho de 1945— São Paulo21 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing". Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologiahistórialiteratura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton NascimentoMaria BethâniaHeitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.
Infância: Primeiros Anos
"Quando eu era guri, lá na Bahia, música para mim era uma coisa secundária. O que me preocupava mesmo eram os problemas da vida e da morte, o problema do homem, de onde vim, para onde vou (...)"
—Raul Seixas8Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro,Salvador. Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas. No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem. Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância. Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia. Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos. O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos. Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música. No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão. Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla. Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, masclando chiclete". O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças. Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser".
Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961. Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura. O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa. Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul. Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços. Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imáginarios como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores. Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu". Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator. Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola. Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la." De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava frequentar a escola vez ou outra. Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10. O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices." Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem-vindo entre as famílias.
Os Panteras

Raulzito e os Panteras (1968), o debute de Raul Seixas.
Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. Na sua cidade, escutavam Luís Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos. Enquanto isso Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. "Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard". Com o passar do tempo a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relampagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama, passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras. Em 1967 Raul Seixas começa um relacionamento com Edith Wisner, filha de um pastor protestante americano. O pai de Edith não aceita o namoro da filha. Em seis meses completa o segundo grau, faz cursinho pré-vestibular e passa em Direito, Psicologia e Filosofia. Com isso casa-se com Edith. Logo em seguida, abandona os estudos, volta a reunir os Panteras e aceita o convite de Jerry Adriani para ir para o Rio de Janeiro.
Em 1968, Raulzito e Os Panteras gravam seu primeiro e único Disco, Raulzito e Os Panteras. Assinando contrato com a gravadora Odeon, após encontrarem Chico Anysio e o rei Roberto Carlos, que os reconheceu nos corredores de uma grande gravadora. O Disco no entanto não teria sucesso de critica nem de público. Eládio Gilbraz, um dos panteras, diria: "De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em "comercial". Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco. A partir daí, Raulzito e Os Panteras passariam sérias dificuldades no Rio de Janeiro. Raul morava em Ipanema, e ia a pé até o centro da cidade para tentar divulgar suas músicas, não obtendo sucesso. Algumas vezes os Panteras recebiam ajuda de Jerry Adriani, tocando como banda de apoio, o que, segundo o próprio Raul, lhe deu muita experiência e lhe ajudou a descobrir como se comunicar, pois suas "músicas eram muito herméticas". . Raulzito passaria então fome no Rio de Janeiro (como mais tarde escreveria em Ouro de Tolo).
Yê-Yê-Yê realista
Raul Seixas estava totalmente abalado pelo fracasso com Os Panteras, e a sua volta a Salvador. Escrevia ele: "Passava o dia inteiro trancado no quarto lendo filosofia, só com uma luz bem fraquinha, o que acabou me estragando a vista [...] Eu comprei uma motocicleta e fazia loucuras pela rua". No entanto a sorte começaria a mudar, um dia, conhece na Bahia um diretor da CBS Discos. Mais tarde ele convidaria Raul para ser produtor da gravadora. Sem pensar duas vezes, ele faz as malas, junto a Edith, e volta para o Rio. Raul volta ao Rio para usar seus enciclopédicos conhecimentos de música como produtor fonográfico. Nos cadernos de composições de Raul começaria a ser alimentada uma revolução. Esta seria a segunda chance de Raul, apostando no talento do amigo, Jerry Adriani convence o então presidente da CBS, Evandro Ribeiro, a dar a Raulzito um emprego de produtor. Raulzito trabalhou anonimamente por um bom tempo.
Raul após ter entrado na CBS, fez grandes aliados e amigos. Ainda em 1968, a dupla Os Jovens e a banda "The Sunshines" apostaram em suas letras. No entanto, Raul faria um grande amigo e parceiro: Leno, da dupla Leno e Lilian. "Raulzito sempre esteve 20 anos adiante de seu tempo e Leno o compreendia; na verdade, sempre houve uma grande admiração mútua". Diria Arlindo Coutinho, da relações públicas da CBS. Em seu compacto duplo "Papel Picado", lançado em 1969, Leno registrou "Um Minuto Mais", versão de Raulzito para "I Will" (nada a ver com a canção de Paul McCartney). Também não se pode esquecer de Mauro Motta, outro grande parceiro de Raul nesta fase. Jerry Adriani decide convocar Raulzito para ser o produtor de seus discos. No álbum de 1969, aproveitou para gravar uma de suas músicas, "Tudo Que É Bom Dura Pouco". Naquela mesma época, outros ídolos da Jovem Guarda também apadrinharam Raulzito gravando suas letras como Ed WilsonRenato e seus Blue CapsJerry AdrianiOdair José. 1970 marcou o início de uma fase muito ativa na carreira de Raulzito, como produtor da CBS. Primeiramente, suas composições passaram a ser gravadas pelos artistas do cast da gravadora. Passou o ano produzindo discos para Tony & Frankye, Osvaldo Nunes, Jerry Adriani, Edy Star e Diana, além de escrever uma quantidade enorme de músicas para os colegas da gravadora.
Algumas de muito sucesso, como "Doce doce amor" (Jerry Adriani), "Ainda Queima a Esperança(Diana) e "Se ainda existe amor" (Balthazar). Raulzito nessa época passa a ter um bom emprego de respeitado produtor, que conseguira lançar suas composições como Hits na voz de outros cantores e produzir grandes artistas. Mas Raulzito não se conformava apenas com isso, com o apoio de Sergio Sampaio, Raul passa cada vez mais a realimentar os sonhos de quando ainda morava em Salvador, que era ser um cantor. Ao lado de Leno, Raulzito participa do disco "Vida e Obra de Johnny McCartney", disco solo de Leno, em que ambos buscam novos caminhos e experimentações. Juntos assinam letras e composições em parcerias. Foi o primeiro LP gravado em oito canais no Brasil. As letras do disco foram censuradas, e o disco não foi lançado na época. Outro projeto mal sucedido seria a "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10" onde Raul Seixas deu início a produção de um projeto de ópera-rock, tendo as letras mutiladas pela censura do Regime Militar. O "Sociedade Grã Ordem Kavernista" era um disco Anárquico, inspirado em Frank Zappa e o então cultuado Disco "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" dos Beatles misturado a elementos brasileiros, como samba, chorinho, baião. O Movimento no entanto não dera certo.
AUGE E QUEDA

Krig-ha, Bandolo! (1973), primeiro disco de Raul com repercussão crítica e de público.
No início dos anos 1970, Raul decide participar do Festival Internacional da Canção, de 1972, sendo convencido pelo amigo e parceiro Sérgio Sampaio. Raul inscreve-se no Festival duas de suas músicas, Let me sing My Rock n Roll, defendida pelo próprio Raul e "Eu sou eu e Nicuri é o diabo", defendida por Lena Rios & Os Lobos, ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. Na época, Raul também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical. No ano de 1973, Raul conseguiu um grande sucesso com a música "Ouro de Tolo" no álbum "Krig-ha, Bandolo!", uma música com letra quase autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico". O mesmo LP também continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: "Metamorfose Ambulante", "Mosca na Sopa" e "Al Capone". Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor. Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor. No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa", uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". Em todos os seus shows, Raul divulgava a "Sociedade Alternativa" com a música de mesmo nome. A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul Seixas e Paulo Coelho, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo.
Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon. No entanto, o seu LP "Gita", gravado poucos meses antes, faz tanto sucesso, que ambos voltaram ao Brasil. O álbum "Gita" rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone. Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP "Novo Aeon", onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias. Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco "Há Dez Mil Anos Atrás". Neste mesmo ano, nasce sua segunda filha, Scarlet. Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. A parceria com Paulo Coelho é desfeita. O cantor lança três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica ("O Dia Em Que A Terra Parou", que continha canções como "Maluco Beleza" e "Sapato 36"; "Mata Virgem" (de volta com a parceria de Paulo Coelho, em 1978 e "Por Quem os Sinos Dobram", em 1979). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto Andrade de Azevedo (geralmente creditado como Cláudio Roberto), com quem Raul compôs várias de suas canções mais conhecidas. A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas. Separa-se de Glória, que vai embora para os Estados Unidos levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tânia Menna Barreto, com quem passa a viver. No ano de 1979, separa-se de Tânia. Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo. Conhece Ângela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira.
ALTOS E BAIXOS
Em 1980 assina novamente contrato com a CBS (desta vez como cantor) lançando mais um álbum, "Abre-te Sésamo", que contém outros sucessos e têm as faixas "Rock das Aranha'" e "Aluga-se" censuradas. Logo depois o contrato é rescindido. Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika. Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas. No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em CaieirasSão Paulo, e é quase linchado pela platéia que não acredita que Raul é o próprio, mas um impostor. Desde 1980 Raul estava sem gravadora e agora também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se nas drogas. Porém, em 1983, Raul é convidado para gravar um disco pelo Estúdio Eldorado. Logo depois, Raul é convidado para gravar o especial infantil "Plunct, Plact, Zuuum", da Rede Globo, onde canta a música "Carimbador Maluco". O álbum Raul Seixas (1983), que continha a canção, dá à Raul mais um disco de ouro. Em 1984 grava o LP "Metrô Linha 743" pela gravadora Som Livre. Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação. Também em 1984 a Eldorado lança o disco "Ao Vivo - Único e Exclusivo".
Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show em 1 de dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova. Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul. O disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! faz grande sucesso entre os fãs, chegando a ganhar disco de ouro e estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no disco Duplo Sentido, da banda Camisa de Vênus). Um ano mais tarde, 1988, já separado de Lena, faz seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis. A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco. No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova.
MORTE

Universo Alternativo - fantasia sobre o "Profeta" Raul Seixas.
As 50 apresentações pelo Brasil resultaram naquele que seria o último disco lançado em vida por Raul Seixas. O disco foi intitulado de A Panela do Diabo, que foi lançado pela Warner Music Brasil no dia 22 de agosto de 1989. Na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama , por volta das oito horas da manhã em seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira. Raul foi velado pelo resto do dia no Palácio das Convenções do Anhembi. No dia seguinte seu corpo foi levado por via aérea até Salvador e sepultado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade.
APOS A MORTE

Festival em Belo Horizonte, realizado em 2009em homenagem a Raul Seixas. Dois participantes estão caracterizados segundo a fisionomia de Raul.
Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Raul Vivo(1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado) e Documento (1998). Inúmeras coletâneas também foram lançadas, como Os Grandes Sucessos de Raul Seixas de (1993), a grande maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991 e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº 2") de 2003. Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte. Em 2004, o canal a cabo Multishow promoveu um show especial de tributo a Raul, intitulado O Baú do Raul: Uma Homenagem a Raul Seixas. O show, gravado na Fundição Progresso (Rio de Janeiro) e lançado em CD e DVD, contou com artistas como Toni GarridoCPM 22Marcelo D2Gabriel o PensadorArnaldo BrandãoRaimundosNasiCaetano VelosoPitty e Marcelo Nova (os três últimos baianos, como Raul). Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua fazendo sucesso entre novas gerações. Vinte anos depois de sua morte, o produtor musical Mazzola, amigo pessoal de Raul, divulgou a canção inédita "Gospel", censurada na década de 1970. A canção foi incluída na trilha sonora da telenovela Viver a Vida, da Rede Globo.
FILMOGRAFIA

HOMENAGENS NO TEATRO E TELEVISAO


PS - Contatos via e-mail = la-stampa@ig.com.br
.